Descubra como é que na Ajuda em Ação trabalhamos para cumprir estas metas e dar resposta à emergência climática.


 


Porque é que trabalhamos para travar as alterações climáticas?


Pobreza, fome, exclusão, desigualdades, migrações forçadas… As alterações climáticas estão por trás de muitas das grandes problemáticas do nosso dia a dia. Por isso, para gerar verdadeiras mudanças nos países onde trabalhamos:




  • As pessoas estão sempre no centro das nossas intervenções.




  • Desenvolvemos soluções sustentáveis: o respeito pelo ambiente e pelo desenvolvimento sustentável são uma exigência em todos os nossos projetos. Cada melhoria que alcancemos, qualquer que seja o âmbito, deve contribuir para que as gerações presentes vivam com dignidade, mas sem pôr em causa as gerações futuras.




 


Como é que respondemos a este desafio?


38 anos que ajudamos as famílias mais vulneráveis a adaptar a sua vida às consequências das alterações climáticas, bem como a mitigar o máximo possível os efeitos que lhes estão associados (secas, aumento das temperaturas, inundações…). Como é que o fazemos?


Agricultura sustentável




  1. Agricultura sustentável: para garantir a segurança alimentar das pessoas que apoiamos, promovemos uma agricultura sustentável e adaptada a um clima cada vez mais instável. Por exemplo, para evitar as emissões de CO2 causadas pelos inseticidas, optamos pelo controlo biológico das pragas nas plantações agrícolas.




  2. Água potável: trabalhamos para assegurar o acesso sustentável à água potável, sobretudo nas regiões mais afetadas pela seca e pela desertificação.




  3. Energias sustentáveis: nos nossos projetos promovemos as energias limpas e renováveis. Por exemplo, instalamos painéis solares fotovoltaicos para levar eletricidade às casas e utilizamos fogões melhorados, soluções que nos permitem mitigar problemas como a desflorestação ou as emissões de dióxido de carbono.




  4. Formação: fortalecemos as capacidades das comunidades para que conheçam as principais ameaças e riscos associados às alterações climáticas.




  5. Investigação: investigamos e analisamos o impacto do clima a nível local. Desta forma, ajudamos as comunidades a tomar melhores decisões em questões como o que cultivar, quando colher ou como conservar melhor a sua produção, entre outras.




  6. Incidência: apoiamos os decisores locais e nacionais para que adotem medidas eficazes face à emergência climática. Nas Honduras, por exemplo, ajudámos a delinear o plano nacional de adaptação às alterações climáticas.




 


Projetos da Ajuda em Ação relacionados com as alterações climáticas


São muitos os projetos nos quais trabalhamos para fazer frente às alterações climáticas, por isso damos-lhe a conhecer alguns dos mais importantes:


1. Protegemos os pessegueiros na Bolívia

As comunidades andinas da Bolívia têm visto o cultivo do pêssego, o seu principal recurso económico, em perigo. A razão? As secas e a geada que afetam as suas plantações estão a pôr em perigo a produção deste fruto. A segurança alimentar de muitas famílias está em jogo. De forma a apoiar estas comunidades, estamos a trabalhar em conjunto com centros de investigação, agentes de cooperação e parceiros locais para desenhar uma estratégia de cultivo inovadora que seja mais sustentável e que permita produzir pêssegos mais resistentes às alterações climáticas. O projeto, que conta com o apoio da Agencia Andaluza de Cooperación Internacional para el Desarrollo, prevê melhorar a vida de mais de 800 pessoas.


2. Reflorestámos os manguezais em El Salvador

Os manguezais constituem um dos ecossistemas mais valiosos e também mais ameaçados do mundo. São o habitat de uma grande variedade de espécies animais, garantem a segurança alimentar de muitas pessoas e formam uma barreira natural contra as tempestades ou o aumento do nível do mar, entre outras ameaças. Como se já não fossem motivos suficientes, os manguezais são ainda responsáveis por armazenar uma grande quantidade de CO2, dando um grande contributo para travar o aquecimento global. Em El Salvador, estamos a melhorar os meios de subsistência de mais de 4.000 pessoas graças à reflorestação de 5.000 hectares de floresta de manguezais. O projeto conta com o apoio do Fondo de Inversión Ambiental de El Salvador (FIAES).


3. Lutamos contra a fome na Etiópia

A Etiópia é um dos países africanos menos desenvolvidos do mundo e também um dos mais castigados pelas alterações climáticas. Com o objetivo de travar os níveis de pobreza e fome associados à emergência climática, trabalhamos nos distritos de Arsi-Robe, Tena e Amigna para fazer frente a três grandes desafios:




  • Insegurança alimentar




  • Elevados números de desemprego jovem




  • Migração, tanto interna como externa, de pessoas que abandonam o seu lar em busca de melhores oportunidades




Com esta intervenção, cofinanciada pela Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AECID), damos continuidade a um projeto que terminou no verão passado e que melhorou a vida de mais de 20 mil pessoas neste país africano.


4. Facilitamos o acesso à energia nas Honduras

Pobreza energética nas Honduras


Nas Honduras, cerca de 66% da população vive em situação de pobreza. Quando nos aproximamos das zonas rurais e da população indígena, regiões onde trabalhamos, o problema piora. Nestas regiões, 1 em cada 4 pessoas vive em pobreza extrema, que acaba por assumir diferentes faces. Uma delas é a pobreza energética, contra a qual lutamos no município de Yoro. Com o apoio da AECID, estamos a instalar painéis solares para que mais de 980 famílias indígenas e mestiças possam ter eletricidade em casa.


5. Melhorámos a alimentação na Guatemala

A Guatemala pertence ao Corredor Seco da América Central, uma região especialmente castigada pelos efeitos das alterações climáticas como a seca. Na Microbacia de Shalaguá, formamos as famílias indígenas chortís sobre técnicas de agricutlura sustentáveis, bem como acerca de formas de conservação e utilização sustentável dos recursos naturais. Também damos apoio às autoridades em aspetos como a gestão de riscos climáticos da região.